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Sou EU!!!! Às 12:30hs da tarde de um sábado do dia 24 de Julho de 1976, eis que surge mais um ser. Batizada de Katiuscia, resido na minha querida cidade desde então... Cidade que me viu nascer, crescer, amar, chorar e me fez mulher. Caminho na estrada da vida há 34 anos, onde sonho encontrar o caminho da FELICIDADE. Mulher idealizadora, sensível, frágil, lutadora, sonhadora, que tem muitas qualidades e também muitos defeitos. Menina levada, alegre, descontraída, simples e amiga leal. Preservo minha própria liberdade, lutando pra que dias melhores venham... Eu?! Descubram..... Prefiro nada mais dizer... Detesto rótulos! Cada um é o que é e eu não sou exceção... E os verdadeiros amigos descobrem-nos, criticam-nos ou glorificam-nos mas nunca nos colocam na prateleira.... Quem sou Eu?! Sou um livro aberto. Basta ler!

domingo, 28 de novembro de 2010

!?!?!?!?


Eu quero alguém de carne e osso que me tire o sossego. Alguém que me tire a paz, o sono, que me enxergue a alma. Quero alguém que não seja uma invenção. Quero alguém que seja por ser, mas que seja tudo. tudo que me faça perder o juízo, a fome, as palavras.. Eu preciso. Você aí, apareça!

domingo, 21 de novembro de 2010

Reticências ( ... )


...Sabe, eu me perguntava até que ponto você era aquilo que eu via em você ou apenas aquilo que eu queria ver em você, eu queria saber até que ponto você não era apenas uma projeção daquilo que eu sentia, e se era assim, até quando eu conseguiria ver em você todas essas coisas que me fascinavam e que no fundo, sempre no fundo, talvez nem fossem suas, mas minhas, e pensava que amar era só conseguir ver, e desamar era não mais conse.Sguir ver, entende? Dolorido-colorido, estou repetindo devagar para que você possa compreender...

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Que seja Doce!!!

Gosto de dizer: tenho um dragão que mora comigo, embora não seja verdade. Como eu dizia, um dragão jamais pertence a nem mora com alguém. Seja uma pessoa banal igual a mim, seja um unicórnio, salamandra, elfo, sereia ou ogro. Eles não dividem seus hábitos. Ninguém é capaz de compreender um dragão. Quem poderia compreender, por exemplo, que logo ao despertar (e isso pode acontecer em qualquer horário, já que o dia e a noite deles acontecem para dentro) sempre batem a cauda três vezes, como se estivessem furiosos, soltando fogo pelas ventas e carbonizando qualquer coisa próxima num raio de mais de cinco metros? Hoje, pondero: talvez seja a sua maneira desajeitada de dizer: que seja doce.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Eu AMO você...

Não é da minha natureza esperar que me dêem liberdade, não espero pelo pouco que há de essencial na vida.
Sendo liberdade uma delas, eu mesmo me concedo. Ser livre não me ensinou a amar direito, se por direito entende-se este amor preestabelecido, mais me ensinou as sutilezas do sentimento, que afinal, é o que caracteriza e o torna pessoal e irreproduzível.
Te amo muito, até quando não percebo. O amor que sinto pode parecer estranho, e é por isso que o reconheço como amor, pois não há amor universal: não, caríssima.
Não há um amor internacional, assim como são proclamados os cidadãos do mundo. Cada cidadão, um coração, e em cada um deles, códigos delicados. Se não é este amor que queres, não queres amor, queres romance, este sim, divulgadíssimo.
Te amo muito, e não sinto medo.
Bela e cega, busca em mim o que poderias encontrar em qualquer canto, em todo corpo, homens e mulheres ao alcance de teus lábios e dedos, romance: conhecido o enredo, é fácil desempenhá-lo.
E se casam os românticos, e fazem filhos e fazem cedo.
O amor que sinto poderia gerar casamento, pequenos acertos, distribuição de tarefas, mas eu gosto tanto, inteiro, que não quero me ocupar de outra coisa que não seja de você, de mim, do nosso segredo.
Te amo muito, e pouco penso.
Esta carta não chegará, como não chegarão ao seu entendimento estas palavras risíveis, estes conceitos que aos outros soariam como desculpa de aventureiro ou até mesmo plágio, já que não há originalidade na idéia, muito difundida, porém bastante censurada.
Serei eu o romântico, o ingênuo?
Serei o que quiseres em teu pensamento, tampouco me entendo, mas sinto-me livre para dizer: te amo muito, sem rendimento, aceso, amor sem formato, altura ou peso, amor sem conceito, aceitação, impassível de julgamento, aberto, incorreto, amor que nem sabe se é este o nome direito, amor, mas que seja amor.
Te amo muito, e subscrevo-me.

Mulheres que Amam demais...


O que eu quero dizer é justamente o que eu estou dizendo. Não estou com pena de mim. Tá tudo bem. Tenho tomado banho, cortado as unhas, escovado os dentes, bebido leite. Meu coração continua batendo - taquicárdico, como sempre. Dá licença, Bob Dylan: It's all rigth man, I'm just bleeding. Tá limpo. Sem ironia. Sem engano. Amanhã, depois, acontece de novo, não fecho nada, não fechamos nada, continuamos vivos e atrás da felicidade, a próxima vez vai ser ainda quem sabe mais celestial que desta, mais infernal também, pode ser, deixa pintar. Se tiver aprendido lições (amor é pedagógico?), até aproveito e não faço tanta besteira. Mas acho que amor não é cursinho pré-vestibular. Ninguém encontra seu nome no listão dos aprovados. A gente só fica assim. Parado olhando a medida do Bonfim no pulso esquerdo, lado do coração e pensando, pois é, vejam só, não me valeu.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Impontualidade do Amor!!!!


Você está sozinho. Você e a torcida do Internacional. Em frente a tevê, devora dois pacotes de Doritos enquanto espera o telefone tocar. Bem que podia ser hoje, bem que podia ser agora, um amor novinho em folha.

Trimmm... trimmm... trimmm!!!! É sua mãe, quem mais poderia ser? Amor nenhum faz chamadas por telepatia. Amor não atende com hora marcada. Ele pode chegar antes do esperado e encontrar você numa fase galinha, sem disposição para relacionamentos sérios. Ele passa batido e você nem aí. Ou pode chegar tarde demais e encontrar você desiludido da vida, desconfiado, cheio de olheiras. O amor dá meia-volta, volver. Por que o amor nunca chega na hora certa?

Agora, por exemplo, que você está de banho tomado e camisa jeans. Agora que você está empregado, lavou o carro e está com grana para um cinema. Agora que você pintou o apartamento, ganhou um porta-retrato e começou a gostar de jazz. Agora que você está com o coração às moscas e morrendo de frio.

O amor aparece quando menos se espera e de onde menos se imagina. Você passa uma festa inteira hipnotizado por alguém que nem lhe enxerga, e mal repara em outro alguém que só tem olhos pra você. Ou então fica arrasado porque não foi pra praia no final de semana. Toda a sua turma está lá, azarando-se uns aos outros. Sentindo-se um ET perdido na cidade grande, você busca refúgio numa locadora de vídeo, sem prever que ali mesmo, na locadora, irá encontrar a pessoa que dará sentido a sua vida. O amor é que nem tesourinha de unhas, nunca está onde a gente pensa.

O jeito é direcionar o radar para norte, sul, leste e oeste. Seu amor pode estar no corredor de um supermercado, pode estar impaciente na fila de um banco, pode estar pechinchando numa livraria, pode estar cantarolando sozinho dentro de um carro. Pode estar aqui mesmo, SP, Inglaterra, no computador, dando o maior mole. O amor está em todos os lugares, você que não procura direito.

A primeira lição está dada: o amor é onipresente. Agora a segunda: mas é imprevisível. Jamais espere ouvir "eu te amo" num jantar à luz de velas, no dia dos namorados. Ou receber flores logo após a primeira transa. O amor odeia clichês. Você vai ouvir "eu te amo" numa terça-feira, às quatro da tarde, depois de uma discussão, e as flores vão chegar no dia que você tirar carteira de motorista, depois de aprovado no teste de baliza.
Idealizar é sofrer. Amar é surpreender.


terça-feira, 9 de novembro de 2010

Vai passar...


 
 Vai passar, tu sabes que vai passar.Talvez não amanhã, mas dentro de uma semana, um mês ou dois, quem sabe? O verão está ai, haverá sol quase todos os dias, e sempre resta essa coisa chamada "impulso vital". Pois esse impulso às vezes cruel, porque não permite que nenhuma dor insista por muito tempo, te empurrará quem sabe para o sol, para o mar, para uma nova estrada qualquer e, de repente, no meio de uma frase ou de um movimento te surpreenderás pensando algo como " estou contente outra vez". Ou simplesmente "continuo", porque já não temos mais idade para, dramaticamente, usarmos palavras grandiloquentes como "sempre" ou "nunca". Ninguém sabe como, mas aos poucos fomos aprendendo sobre a continuidade da vida, das pessoas e das coisas. Já não tentamos o suicídio nem cometemos gestos tresloucados. Alguns, sim - nós, não. Contidamente, continuamos. E substituímos expressões fatais como "não resistirei" por outras mais mansas, como "sei que vai passar". Esse o nosso jeito de continuar, o mais eficiente e também o mais cômodo, porque não implica em decisões, apenas em paciência. Claro que no começo não terás sono ou dormirás demais. Fumarás muito, também, e talvez até mesmo te permitas tomar alguns desses comprimidos para disfarçar a dor. Claro que no começo, pouco depois de acordar, olhando à tua volta a paisagem de todo dia, sentirás atravessada não sabes se na garganta ou no peito ou na mente - e não importa - essa coisa que chamarás com cuidado, de "uma ausência". E haverá momentos em que esse osso duro se transformará numa espécie de coroa de arame farpado sobre tua cabeça, em garras, ratoeira e tenazes no teu coração.
Atravessarás o dia fazendo coisas como tirar a poeira de livros antigos e velhos discos, como se não houvesse nada mais importante a fazer. E caminharás devagar pela casa, molhando as plantas e abrindo janelas para que sopre esse vento que deve levar embora memórias e cansaços. Contarás nos dedos os dias que faltam para que termine o ano, não são muitos, pensarás com alívio. E morbidamente talvez enumeres todas as vezes que a loucura, a morte, a fome, a doença, a violência e o desespero roçaram teus ombros e os de teus amigos. Serão tantas que desistirás de contar. Então fingirás - aplicadamente fingirás acreditar que no próximo ano tudo será diferente, que as coisas sempre se renovam. Embora saibas que há perdas realmente irreparáveis e que um braço amputado jamais se reconstituirá sozinho. Achando graça, pensarás com inveja na largatixa, regenerando sua própria cauda cortada.

UNIVERSOS...


Engraçado como criamos universos de convivência, pequenos mundos tão fora da realidade do dia dia. Creio que são ilhas necessárias para que possamos agüentar o tranco diário e nos fortalecer de mente e alma para o enfrentamento de nossas realidades.
Quando a cabeça cansa o corpo padece e grita desesperadamente por socorro, dando sinais, se agitando ou se tornando meio inerte, alerta total. Aí vem a busca por universos que nos dêem minutos de esquecimento do mundo lá fora e nos resguardem, seguros e distantes das dores do mundo e de nossas próprias dores.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

S A U D A D E S de M I M !!!!!!


Ando com muitas saudades de mim, preciso me reencontrar urgentemente, essa que me passeia não sou eu.
Sinto falta das risadas, das brincadeiras, do falar besteira, e escrevê-las também.
Ando cansada dessa pessoa séria e sisuda que me habita no momento, me franzindo a testa, me empacando o sorriso, me controlando de fazer gaiatices ou de falar coisas engraçadas.
Preciso fazer essa pessoa entender que não é porque o momento é difícil que eu não posso me divertir no dia a dia com as coisas que acontecem a minha volta, que não posso rir quando me der vontade, que não posso sair quando tiver necessidade e que não preciso ficar encastelada em casa só ralando por conta de tudo.
Preciso controlar meus pensamentos, quero pensar em coisas boas, bonitas, alegres, felizes.

Um ditado da vida toda, quem não tem cão caça com gato, se não tem gato caça com o que estiver a mão!

Eu me quero de volta, RÁPIDO!!!